quarta-feira, 22 de junho de 2011

Com um diâmetro de 500 metros, o FAST (Five-hundred-meter Aperture Spherical radio Telescope) vai tornar-se em breve no maior radiotelescópio do mundo. O novo instrumento, que vai instalar-se na província chinesa de Guizhou, permite captar sinais muito fracos. Os responsáveis pelo projecto dizem que permitirá também descobrir milhares de galáxias e observar objectos situados a sete mil milhões de anos-luz da Terra.

O FAST vai deixar para trás o Arecibo, que se encontra em Porto Rico, e que ainda é o maior radiotelescópio do mundo, com 305 metros de diâmetros.


 









O novo observatório será construído, tal como o Arecibo, numa depressão geográfica, tendo em vista a diminuição de custos nos suportes necessários para manter no sítio cada um dos painéis que formam a estrutura. 
A depressão que será utilizada situa-se no sul do país e tem 800 metros de diâmetro.
O FAST terá uma superfície equivalente a 30 campos de futebol e permitirá aos investigadores analisar regiões do universo numa distância três vezes superior ao que permitia o Arecibo.

Composto por 4600 painéis e com uma alta sensibilidade, o FAST conseguirá escutar, caso existam, transmissões extraterrestres provenientes de distâncias até mil anos-luz.
 O governo chinês vai investir o equivalente a 75 milhões de euros para o desenvolvimento do projecto.

O projecto deste radiotelescópio foi proposto pela primeira vez em 1994. O objectivo inicial era concluir o equipamento em 2013. 
No entanto, só agora as obras começaram. Estima-se que o FAST estará concluído e em funcionamento em 2016. O principal organismo implicado no projecto é o Observatório Astronómico Nacional – Academia Chinesa das Ciências.

0 comentários:

Enviar um comentário