segunda-feira, 24 de setembro de 2012



Casos de cientistas brilhantes que são ignorados por suas ideias inovadores são comuns na história. Um desses exemplos é o francês Urbain Joseph Le Verrier. 


Quando se descobriu que o planeta Urano não orbitava da maneira que era previsto pelos cálculos astronómicos, esse matemático propôs que ele sofria a interferência de outro planeta - ele inclusive deu a localização e massa desse corpo desconhecido. 


Os astrônomos franceses ignoraram sua hipótese, mas ele insistiu na ideia e mandou suas predições para Johann Gottfried Galle, no Observatório de Berlim. Galle encontrou Neptuno na primeira noite de observações, com menos de um grau de divergência do previsto por Le Verrier, em 23 de setembro de 1846.


O matemático francês não foi o único a prever a existência do planeta, o astrônomo inglês John Couch Adams também fez os cálculos - de maneira independente, pouco tempo antes -, mas nunca publicou sua hipótese. Dezessete dias depois de Neptuno, Galle descobriu Tritão, sua maior lua.


Curiosamente, Neptuno está tão longe do Sol (4,5 bilhões de km) que ele demora cerca de 165 anos terrestres para dar a volta ao redor da estrela - ou seja, somente em 2011 que completamos um ano netuniano de sua descoberta. De presente, ele ganhou uma série de retratos do Hubble.


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