sábado, 2 de fevereiro de 2013


Seul - A Coreia do Sul entrou nesta quarta-feira para o seleto clube de potências espaciais asiáticas, ao lado de China, Índia e Japão, ao colocar em órbita um satélite destinado a captar as radiações cósmicas.
O êxito sul-coreano acontece poucas semanas depois de a Coreia do Norte ter executado um lançamento espacial com sucesso, que foi condenado pela ONU.

O foguete de 140 toneladas Korea Space Launch Vehicle (KSLV-I), de concepção russa-sul-coreana, decolou às 07h00 GMT (05h00 de Brasília) do centro espacial de Naro, na costa sul do país.
Após subir por nove minutos, liberou o satélite STSAT-2C, destinado a recolher dados sobre as radiações cósmicas durante um ano, segundo fontes do programa espacial sul-coreano.

Foi um resultado positivo depois que os sucessivos fracassos em 2009 e 2010 colocaram em questão o futuro do programa de lançamento sul-coreano e ameaçaram sua ambição de se juntar à elite espacial mundial.
Ironicamente, a Coreia do Norte, país isolado e pobre, venceu a corrida espacial, ao colocar um satélite em órbita no dia 12 de dezembro.

O satélite, ao que tudo indica, não funciona.
A Coreia do Sul e as potências ocidentais consideram que o lançamento do foguete norte-coreano foi, na realidade, o disparo de um míssil balístico em violação das resoluções da ONU.

O Conselho de Segurança da ONU, por iniciativa dos Estados Unidos e com o apoio inédito da China, ampliou as sanções contra a Coreia do Norte votadas em 2006 e 2009.
Em resposta a essa decisão, Pyongyang anunciou que pretende executar um terceiro teste nuclear.

Fonte: Exame

0 comentários:

Enviar um comentário