sexta-feira, 24 de janeiro de 2014


Caso o Presidente Viktor Ianukovich não anuncie a convocação de eleições antecipadas, os líderes da oposição ameaçam lançar hoje um ataque em Kiev, a capital da Ucrânia.
"Se Ianukovitch não fizer concessões, então amanhã (quinta-feira) nós vamos dar início ao ataque", afirmou Vitali Klitschko perante a multidão de manifestantes que se encontrava na Praça da Independência de Kiev, após ter estado reunido ontem, conjuntamente com outros líderes da oposição, com o Presidente ucraniano.
"Se nós tivermos de lutar, eu lutarei juntamente com vocês. Se tivermos de defrontar balas, eu as defrontarei", afirmou Klitschko, antigo campeão de pesos pesados de boxe, anunciando o ultimato de 24 horas e exigindo que tenha hoje lugar uma nova reunião com o Presidente da Ucrânia.
A União Europeia apelara a que a Ucrânia não aprovasse a nova legislação que endurece a repressão face aos protestos. "
"É o pacote de leis mais repressivo que eu vi a ser aprovado por um Parlamento europeu em décadas", afirmou ontem o ministro dos Negócios Estrangeiros sueco, Carl Bildt.
Um porta-voz da Casa Branca manifestou também a sua preocupação por as manifestações, que decorrem na Ucrânia há dois meses, terem dado lugar desde domingo a confrontos nas ruas, acusando o Governo ucraniano de responsabilidades por não ouvir o descontentamento do povo. 
Os Estados Unidos referem mesmo que se a situação não se alterar poderão recorrer a sanções económicas contra o país.
Após ter recusado o estabelecimento de acordos com a União Europeia, a Ucrânia recebeu entretanto auxílio económico da Rússia.
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Fonte: Expresso

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